6 de julho de 2015

Desce para Fonte!

Ninguém nunca realmente conseguiu algo duradouro e primordial sem lutar para conquistar. Fazer a nossa própria parte e lutar com perseverança são requisitos para se alcanças tais coisas. Foi assim com Abraão. O Patriarca mais respeitado do mundo precisou fazer a sua parte. Ouviu a voz de Deus, porém não foi levado numa carruagem de fogo até a terra a ele prometida, ele precisou tomar decisões. abandonar sua parentela que era idolatra e seguir para um lugar desconhecido. Ele ouviu o chamamento de Deus e cumpriu a sua vontade. O homem moderno, a despeito de todas suas conquistas, não consegue ainda encontrar aquilo pelo qual vale a pena viver. Um ideal maior que a própria ganancia de alcançar o alto monte do sucesso. Como diria certo autor, ele possui as "Rodas da Fama" mas não pode ter as "Asas do ideal". Neste mundo muitos vivem perturbados, sem paz de espírito e segurança. Tem nas circunstâncias momentâneas seu prazer e seu chão, e quando este começa a movimentar-se ele desespera-se. O homem tem uma fome e sede que as coisas materiais não saciam. Até mesmo o personagem mais sábio da humanidade e rico da sua época ponderou que tudo que há debaixo do sol é vaidade: "Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito." Eclesiastes 1:14 - Mas, observem comigo, do que pode alguém, que tem a abastança material, reclamar? Não lhe há falta de nada. Ao menos, teoricamente. Estes dizem: "Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta;" mas interiormente são desgraçados, e miseráveis, e pobres, e cegos, e nus. Vivemos a mercê de todas as ações ruins que homens malignos podem planejar contra a vida dos inocentes, como se não houvesse um momento de verdadeiro sossego emocional.
Porém entre as vozes dissonantes do mundo podemos ouvir alguém dizendo:  "Se alguém tem sede, venha a mim, e beba." João 7:37. E outra vez ouvimos: "Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede." João 6:35. O dono dessa voz tem um poder que lhe foi concedido após vencer a morte e o pecado. Poder que nos dá direito de sermos filhos de Deus. "E para quê eu desejaria isso?", "Em quê isso mudaria a minha situação, ou posição frente os desafios que enfrento no cotidiano?" Simples meu caro amigo, Cristo através do seu sangue ganhou para nós a salvação. Sendo o enviado de Deus para cumprir essa nobre missão não rejeitou ser morto com morte de cruz. A sede que a alma humana não encontra lugar para saciar pode muito bem ser estancada em Jesus. Para uma certa mulher ele disse: "Qualquer que beber desta água [natural, de poço, que conhecemos] tornará a ter sede; Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna." João 4:13,14. E na verdade aquele que quiser estancar a sede que há no seu ser com coisas materiais e prazeres que existem no mundo não bem se satisfará e voltará a ter sede, mas aquele que for até a fonte de águas puras será saciado. Jesus é essa fonte.
A fonte não costuma sair do seu lugar. Mas sabemos que lá há sempre água disponível. Então, desça a Fonte neste momento! Rebeca desceu a fonte e recebeu sua benção. A mulher samaritana foi até o poço num momento incomum do dia e achou salvação, satisfação e saciamento para a sua alma e para sua família. Jesus é diferente das fontes de águas que existem no seu convívio. Essas são "cisternas rotas e poços imundos que águas vivas não podem conter", em Cristo no entanto existe uma vida de abundância.

7 de abril de 2015

A Bíblia Responde - Anjo da Guarda

"É verdade que cada homem tem o seu anjo da guarda?"
Reconhecemos que os anjos são seres elevados, independentes. Existem, porém, anjos que não guardaram o seu principado, antes abandonaram o seu próprio domicílio e, por isso, o "Senhor os tem reservado em trevas, com cadeias eternas para o juízo do grande dia", Jd v.6. Encontramos, também, outros lugares na Bíblia, em que se fala desse assunto. Existem anjos que são maus e procuram prejudicar os homens; há, igualmente, hostes de anjos bons, criados por Deus e postos para o servir. Eles voluntariamente, servem a Deus e estão sempre juntos do seu trono, para fazerem a sua vontade.
Salientamos, que não nos é permitido adorar anjos. Está escrito, a respeito de João. que um dia se prostrou diante do anjo que lhe concedera a revelação maravilhosa. O anjo, porém, lhe disse: "Vê, não faças tal? Sou servo contigo e com os teus irmãos... adora a Deus". Os colossenses erraram grandemente nesse assunto, pois prestaram culto aos anjos. Não podemos assim proceder. Todavia, não rejeitamos a verdade bíblica sobre as hostes do anjos com as quais os primeiros cristãos tiveram relação íntima. De fato, Deus tem miríades de anjos, que incumbiu de trabalhos diversos, que têm a cumprir em relação a nós, os homens. Portanto, não é extraordinário que Deus possa controlar tudo e cuidar dos nossos interesses, até do menor detalhe de nossa vida. O mundo de Deus é como uma grande empresa. Existe um chefe, que entrega os detalhes para os muitos que são seus auxiliares. Deus tem de cuidar de um mundo imenso de anjos, que executam a sua vontade. Na administração mundial de Deus, os seres celestiais ocupam um grande e importante lugar. Sobre a questão, Jesus fala do grande perigo de seduzir alguns dos pequeninos, porque, diz Ele: "Os seus anjos, nos céus, vêem sempre a face de meu Pai celestial". O que queria salientar era: "Guarda-te para não te fazeres algum mal, pois os anjos de Deus sempre se mantêm em íntima relação com o meu Pai, no Céu, e Ele te fará ajustar contas". Os anjos têm comunicação com o Céu, dando informações a Deus sobre o
alguém que lhe foi entregue para seguir, guiar e auxiliar.
O ministério dos anjos
A Palavra de Deus diz especialmente que os anjos foram "enviados para exercer o ministério a favor dos que hão de herdar a salvação". Notamos que, quando se fala da salvação do homem, geralmente os anjos estão incluídos. Podemos ainda observar, pela Bíblia, a presença de anjos em relação à manifestação de Jesus na Terra! Eles anunciaram o seu nascimento; estiveram presentes quando Ele nasceu; entregaram a mensagem aos pastores, e uma multidão do seu exército louvou a Deus nos campos de Belém. Os anjos revelaram-se no tempo da meninice de Jesus e instruíram seus pais como deviam fazer para escapar dos seus inimigos. Nas ocasiões importantes da vida de Jesus, como na tentação no deserto, durante a luta no Getsêmane, na ressurreição e na ascensão, Ele foi servido pelos anjos. E o próprio Jesus, falando a Natanael, disse que assim aconteceria: "Vereis o céu aberto e anjos de Deus, subindo e descendo sobre o Filho de Deus". No ministério terreno de Jesus, estava o Céu aberto e os anjos em atividade; por ocasião do seu aparecimento e durante a sua vida. Quando os discípulos estavam encarcerados, vieram os anjos e os libertaram. Paulo, certa ocasião, sofreu um naufrágio, e um anjo, que estava ao seu lado, à noite, disse que Deus salvaria tanto a sua vida como a dos seus companheiros. O trabalho dos anjos visa, de fato, ajudar, proteger e guardar aqueles que têm
suas vidas nas mãos de Deus. Tratando-se da salvação, vemos que os anjos, vez após outra, parecem. Quando o Evangelho foi pregado pela primeira vez aos gentios, os anjos lá estavam. Veio um anjo à casa de Cornélio e disse-lhe a quem deveria chamar e onde, a fim de ouvir o Evangelho vivo. No tempo em que Filipe estava em Samaria, veio um anjo a ele e disse: "Levanta-te a vai em direção sul, ao caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto". Filipe creu e deixou-se guiar pela mensagem do arauto celeste, e, assim, tornou-se instrumento para a salvação do tesoureiro da corte etíope. Ao findar a sua luta pela fé, Lázaro, segundo as palavras de Jesus, foi conduzido pelos anjos ao seio de Abraão. Ao ser redimida a alma do corpo, pertence aos anjos a tarefa da sua condução
até o Céu. Jesus diz, no capítulo 15 de Lucas, que haverá alegria entre os anjos de Deus por um pecador que se converter. Eles são os fiéis da Casa do Senhor, e acompanham os filhos de Deus com muito interesse. Nossos primeiros passos, no caminho da salvação, são observados pelos anjos, pois foram incumbidos de seguir-nos até chegarmos ao fim. O dever das hostes angelicais, em relação aos salvos, é o de proteger, guardar, acompanhar e conduzi-los, por fim, ao Céu.


11 de outubro de 2014

A Bíblia Responde - MORTE E HADES

"Na parábola de Lucas 16.23, diz que o rico foi para o 'Hades' e Lázaro para o
'Seio de Abraão'. Gostaria de saber onde se situava um e outro lugar."

Em primeira instância podemos declarar que é impossível situar a localização geográfica destes dois lugares, por se tratar da habitação dos espíritos. Todavia, apresentaremos a posição bíblica analisando ambos, dentro do parâmetro contextual divino "além-túmulo". Primeiramente, a palavra "hades", no Novo Testamento, é a transliteração do vocábulo grego "Hades", expressão essa usada para indicar o lugar dos espíritos que se foram daqui, isto é, o submundo. Eqüivale ao termo "sheol". Na tradução septuaginta ou LXX, hades é a tradução constante do termo hebraico "sheol". Essa dimensão é intada como lugar que consiste de duas divisões, a saber: uma para os ímpios e outra para os justos. A  divisão para os justos também é denominada nos escritos judaicos de "seio de Abraão" por conotar um lugar de descanso e tranqüilidade. Equivale dizer que Jesus empregou os termos hebraicos nesta
passagem. Assim, tanto faz dizer "seio de Abraão" (termo hebraico), como "Paraíso" (termo grego), porque ambos são análogos. O Paraíso foi arrebatado desde as partes inferiores da terra para um lugar situado perto do trono de Deus. Esta mudança produziu-se durante a ascensão de Cristo. Esta 20 afirmativa está em concordância com as palavras de Paulo em Efésios 4.8-10, nas quais se refere à descida aos lugares mais baixos da terra, realizada por Cristo, que, na sua subida, "levou cativo o cativeiro". Os mortos em Cristo estão ausentes do corpo e presentes com o Senhor: 2 Co 5.3. Paulo foi "arrebatado ao Paraíso" indica que o Paraíso foi mudado de lugar. O apóstolo desejava partir e estar com Cristo. Os que morreram em seus pecados estão nas regiões inferiores e somente depois do Milênio eles ressuscitarão (Jo 5.29), a fim de comparecerem diante do Trono Branco, onde serão julgados e receberão a condenação eterna, sendo lançados na "Geena", isto é, no lago de fogo ardente, preparado para o Diabo e seus anjos. Em segundo lugar concluímos que:
• A alma sobrevive à morte física.
• A alma, mesmo depois da morte, continua dotada de consciência, memória e
razão.
• Os justos entrarão em um estado infinitamente melhor do que este que ora
vivem.
Finalmente, fazemos nossas as palavras do profeta Malaquias: "Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus, e o que não o serve", Ml 3.18.

26 de junho de 2014

Festa Junina: cultura popular ou disfarçada idolatria?

No princípio, a festa era chamada de “Joanina”, pois era realizada em veneração a “São João”. Mais tarde, além de “São João”, outros santos católicos passaram a ser venerados. Assim a expressão mudou para “Festa Junina” em função de junho ser o suposto mês do nascimento dos santos que passaram a ser celebrados juntamente com “São João”.

Embora a festa seja popular e amplamente divulgada, os cristãos são advertidos pelas Escrituras a não participarem de nenhum tipo de festa com intuito de adoração ou veneração de santo algum. Esta prática é condenada pela Bíblia e classificada como pecado de Idolatria: “Mas nem em todos há conhecimento; porque alguns até agora comem, no seu costume para com o ídolo, coisas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, fica contaminada” (1Co 8.7). Vejamos alguns elementos de idolatria que revestem esta festa popular.


1. Santos Homenageados

13 Junho: “Santo Antônio”, 24 Junho: “São João” e 29 Junho: “São Pedro”

2. Mastro/Pau de Sebo

O mastro também conhecido como mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a festa junina. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas simbolizando as datas de nascimentos dos três santos: “Santo Antônio”, “São João” e “São Pedro”.

3. Comidas Típicas

As comidas típicas da Festa Junina são para venerar “São Pedro”. A tradição católica atribuiu a “São Pedro” a responsabilidade de fazer chover. O mês de junho é o mês da colheita do milho. O milho só pode ser colhido por causa das abundantes chuvas. Assim, “São Pedro” é venerado na festa junina com comidas derivadas do milho. Pamonha, cural, milho cozido, milho assado, canjica, cuzcuz, pipoca e bolo de milho são apenas alguns exemplos da culinária junina.

4. Casamento Caipira

Na Festa Junina é realizado o casamento caipira para venerar “Santo Antônio”. Como “Santo Antônio” é considerado o santo casamenteiro, é comum as simpatias para mulheres solteiras que querem casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz à tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos mantimentos da casa e as mulheres que desejam casar devem comê-lo.

5. Fogueira

De origem européia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã afirma que o costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de “São João Batista” e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte. Outro simbolismo é a veneração de uma lamentável lembrança de “São Pedro” aquentando-se na fogueira na noite em que negou Jesus.

Considerações

Em virtude de todos os simbolismos acima relacionados, concluí-se que festejar “os santos” da “Festa Junina” é de acordo com a Bíblia Sagrada praticar idolatria. Deste modo os cristãos autênticos devem abster-se de tais festas.

Fonte: http://www.cpadnews.com.br/blog/douglasbaptista/o-cristao-e-o-mundo/90/festa-junina:-cultura-popular-ou-disfarcada-idolatria.html

23 de abril de 2014

A Bíblia Responde - DAVI ENUMERA O POVO

"Por que Deus não gostou que Davi numerasse o povo?"


O fato é contado de maneira judicial em 2 Samuel 24.1, e de maneira pragmática (segundo o pensamento religioso), em 1 Crônicas 21.1. No primeiro caso, o ato seria uma permissividade de Deus para dar oportunidade a Davi de retroceder do seu intento, mas sem interromper a sua decisão, ainda que tivesse depois que puni-lo. No segundo caso, o ato é tido como indução de força maior, alheia à vontade de Davi. O rei estaria sendo coagido por uma tentação irresistível, mas também passível de punição. Em ambos os contextos teríamos o orgulho de Davi em querer conhecer o poderio militar de que poderia dispor e tranqüilizar-se quanto aos efetivos, em caso de guerra contra outras nações. A idéia subjetiva é que Davi fugiu da dependência divina, tentando resolver os casos do povo pela confiança em carros e cavalos (SI 20.7), deixando de honrar a Jeová como "socorro bem presente na angústia", SI 46.1. Dessa forma ele teria mudado "a verdade de Deus em mentira e honrado mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém", Rm 1.25. Se a primeira citação em 2 Samuel 24.1 é uma transigência do texto, Davi se torna desculpável era 1 Crônicas 21.1, pois estaria sendo tentado. De qualquer modo ele incorreria no castigo, porque "ceder é pecar". Ainda mais quando admoestado pelo seu próprio general, Joabe, de que o seu esforço era supérfluo, senão desnecessário. O oficial fêz-lhe ver que todo o acervo material e humano da nação havia sido colocado por Deus ao seu dispor, como a um despenseiro fiel, para os casos de necessidade e não de usufruto e vaidade. Na sua misericórdia, Deus lhe deu três opções, numa das quais o rei se incluiu como culpado principal, disposto a sofrer sozinho o castigo: 1 Cr 21.17. Mas o povo era também conivente com ele, pois aceitou passivamente que Deus fosse como que posto de lado. De qualquer maneira, a escolha de Davi foi sábia: "Fiquemos debaixo da mão de Deus. pois são grandes as suas misericórdias". 1 Pe 5.6.

Fonte: Livro A Bíblia Responde Edições CPAD - 1984 – 2ª Edição