23 de janeiro de 2011

Deus Existe! - parte 2

Nesta continuação, como dissemos, será comentado o tema "a existência de Deus negada", se você ainda não leu a primeira parte, recomendo-te que leia, agora se você já leu, passemos  a continuar nossa leitura...


3. Sua existência negada.
O ateísmo consiste na negação absoluta da idéia de Deus. Alguns duvidam que haja verdadeiros ateus; mas se os houver, é impossível provar que estejam sinceramente buscando a Deus ou que sejam logicamente coerentes.
Visto que são os ateus que se opõem às convicções mais profundas e mais fundamentais da raça humana, a responsabilidade de provar a não-existência de Deus recai sobre eles. não podem sincera e logicamente dizer-se ateus enquanto não apresentarem provas irrefutáveis de que de fato Deus não existe. Inegavelmente, a evidência da existência de Deus ultrapassa de muito a evidência contra a sua existência. Nesta conexão, D. S. Clarke escreve: Uma pequena prova demonstrará que há Deus, porquanto nenhuma prova, por maior que seja, pode atestar a sua não-existência. As pegadas de uma ave sobre uma rocha junto ao mar provariam que em algum tempo um pássaro visitou as terras adjacentes ao Atlântico. Mas antes que se declarasse que pássaro nenhum jamais estivera por ali, seria necessário conhecer a história inteira dessa costa desde o começo da vida no globo terrestre. Um pouco de evidência demonstrará que existe Deus. Antes que se diga que não há Deus, devem-se analisar todos os elementos do universo; devem-se investigar todas as forças mecânicas, elétricas, biológicas, mentais e espirituais — deve-se ter conhecimento de todos os seres e compreendê-los completamente; deve-se estar em todos os pontos do espaço a um só tempo, para que possivelmente Deus não esteja em alguma outra parte e assim escape à sua atenção. Essa pessoa deve ser onipotente, onipresente, eterna; de fato, essa mesma pessoa deve ser Deus antes que ela afirme dogmaticamente que não há Deus. Por muito estranho que pareça, somente Deus, cuja existência o ateu nega, teria essa capacidade de provar que não há Deus!
Outrossim, mesmo a mais remota possibilidade de que existe um Soberano moral põe sobre o homem imensa responsabilidade, e a conclusão ateísta é inaceitável enquanto a inexistência de Deus não for demonstrada de maneira irrefutável.
A posição contraditória ateísta demonstra-se no fato de que muitos ateus, ao se encontrarem em perigo ou em dificuldades, têm orado. Quantas vezes, tempestades e lutas da vida têm varrido seu refúgio teórico, revelando os alicerces espirituais, e demonstrando comportamento humano. Dizemos "humano" porque aquele que nega a existência de Deus abala e suprime os instintos e impulsos mais profundos e nobres da alma. Como disse Pascal: "O ateísmo é uma enfermidade." Quando o homem perde a fé em Deus não é devido aos argumentos ( não importa a lógica aparente com que se apresente a sua negação), mas "a algum desastre, traição, ou negligência íntimos ou algum ácido corrosivo destilado em sua alma que dissolveu a pérola de grande preço".
O seguinte incidente, contado por um fidalgo russo, esclarecer este assunto:
Foi em novembro de 1917, quando os bolcheviques venceram o governo de Kerensky e iniciaram um reinado de terror. O fidalgo estava na casa de sua mãe, tomado de constante medo de ser preso. A campainha da porta tocou e o criado que atendeu trouxe um cartão de visita com o nome do Príncipe Kropotkin — o próprio pai do anarquismo. Ele entrou e pediu permissão para examinar o apartamento. Não havia outra coisa a fazer a não ser permitir-lhe entrar, porque evidentemente estava autorizado a dar busca e até mesmo a requisitar a casa.
"A minha mãe permitiu-lhe passar adiante", diz o narrador. "Entrou num quarto e depois em outro, sem parar, como se tivesse morado ali antes e conhecesse a ordem dos cômodos. Entrou na sala de jantar; olhou em redor e, de repente, dirigiu-se ao quarto ocupado por minha mãe.
 — Oh! me perdoe — disse minha mãe, quando o Príncipe ia abrir a. porta — ; é meu quarto de dormir.
Ele parou por um instante diante da porta, olhou para a minha mãe então, como se estivesse envergonhado, e com voz trêmula, disse rapidamente:
 — Sim, sim, eu sei. Perdoe-me, mas preciso entrar neste quarto!
Pôs a mão na maçaneta e lentamente começou a abrir a porta, e então repentinamente fechou-a atrás de si depois de entrar. "Fiquei tão agitado diante da conduta do Príncipe que me vi tentado a olhar. O Príncipe Kropotkin estava ajoelhado orando ante o oratório no quarto de minha mãe. Eu o vi ajoelhado fazer o sinal da cruz; não vi seu rosto nem seus olhos, pois o via por trás. Sua figura ajoelhada e sua oração fervorosa, fizeram-no parecer tão humilde enquanto sussurrava vagarosamente a reza. Estava tão ocupado que nem notou a minha presença." "De repente toda a minha ira e meu ódio contra esse homem tinham-se evaporado, qual cerração ante os raios do sol. Tão comovido fiquei que cuidadosamente cerrei a porta."O Príncipe Kropotkin permaneceu no quarto de minha mãe talvez vinte minutos. Finalmente saiu com o ar dum menino que tivesse cometido uma falta, e nem levantou os olhos, como que reconhecendo o seu erro. Entretanto, havia um sorriso no seu rosto. Chegou perto da minha mãe, tomou-lhe a mão, beijou-a e logo disse em voz muito baixinha: — Agradeço-lhe muito por haver-me permitido esta visita à sua casa. Não fique nervosa comigo... a Sra. vê, foi neste quarto que morreu a minha mãe. Foi grande consolação para mim, estar outra vez no seu quarto. Obrigado, muito obrigado." A sua voz tremia, e seus olhos estavam umedecidos. Logo se despediu e desapareceu. "Esse homem, apesar de ser anarquista, revolucionário, e ateu — ainda orou!
Não é evidente que ele ficou ateu porque esmagou os sentimentos mais profundos de sua alma? O ateísmo é um crime contra a sociedade, pois destrói o único fundamento da moral e da justiça — um Deus pessoal que põe sobre o homem a responsabilidade de guardar as suas leis. Se não há Deus, então não há lei divina, e todas as leis são do homem. Mas por que se deve proceder legalmente? Por que um homem, ou grupo de homens o ordenam? É possível que haja pessoas dotadas de relativa nobreza de espírito, e que essas façam o bem e sejam direitas, sem, contudo, possuírem crença em Deus, mas para a grande massa da humanidade existe somente uma sanção para fazer o que é reto e isso é — "Assim diz o Senhor", o Juiz dos vivos e dos mortos, o poderoso Governador do destino eterno.
Remover isso é destruir os fundamentos da sociedade humana.
Comenta James M. Gillis: O ateu é como um ébrio cambaleante que entra num laboratório de pesquisas e começa a ajuntar certas substâncias químicas que o podem destruir, bem como a tudo ao seu derredor. Na verdade, o ateu está facilitando com forças mais misteriosas e mais poderosas que qualquer coisa que existe nos tubos de ensaios; mais misteriosas do que o muito falado raio da morte. Nem se pode imaginar qual seria o resultado se um ateu realmente extinguisse a fé em Deus; toda a trágica história deste planeta não registra um só evento que ilustre tal cataclismo universal que se verificaria.
O ateísmo é crime contra o homem. Ele procura arrancar do coração do homem o anelo pelas coisas espirituais, sua fome e sede do infinito. Os ateus protestam contra os crimes que se praticaram em nome da religião; reconhecemos que a religião tom sido pervertida pelo sacerdotalismo e eclesiasticismo. Mas procurar apagar a idéia de Deus por ter havido abusos é tão absurdo quanto tentar arrancar o amor do coração humano porque em alguns casos esse amor se desvirtuou.



Eu não sei se você acreditou ou não no que esta escrito acima, não sei se você acredita que Deus Existe, mas como eu já disse; a minha parte pelo menos estou fazendo. Mas eu sei que um dia você ira descobrir que tudo era verdade, mas ai pode ser tarde demais...

12 de janeiro de 2011

Deus Existe!


Nesta primeira parte irei tentar provar que Deus existe, em sua totalidade, este artigo trará um resumo do que Myer Pearlman escreve em seu livro: “Conhecendo as Doutrinas da Bíblia”, se você quer, realmente quer, saber se Deus existe, leia este texto até o final.

I. A existência de Deus

  • 1. Sua existência declarada.


Em parte alguma as Escrituras tratam de provar a existência de Deus mediante provas formais. Reconhece-se como fato auto-
evidente e como crença natural do homem. As Escrituras em parte alguma propõem uma série de provas da existência de Deus como preliminar à fé; declaram o fato de Deus e chamam o homem a aventurar-se na fé. "O que se chega a Deus, creia que há Deus", é o ponto inicial na relação entre o homem e Deus.
A Bíblia, em verdade, fala de home
ns que dizem em seus corações que não há Deus, mas esses são "tolos", isto é, os ímpios praticantes que expulsariam a Deus dos seus pensamentos porque já o expulsaram das suas vidas. Esses pertencem ao grande número de ateus praticantes, isto é, esses que procedem e falam como se não existisse Deus. Seu número ultrapassa em muito o número de ateus teóricos, isto é, esses que pretendem aderir à crença intelectual que nega a existência de Deus.
Quando um homem diz: "Eu conheço o presidente", ele não quer dizer: "Eu sei que o presidente existe," porque isso se subentende na sua declaração. Da mesma maneira os escritores bíblicos nos dizem que conhecem a Deus e essas declarações significam a sua existência.

  • 2. Sua existência provada.

Se as Escrituras não oferecem nenhuma demonstração racional da existência de Deus, por que vamos nós fazer essa tentativa? Pelas seguintes razões:
Primeiramente, para convencer pessoas cuja fé tem sido ofuscada por alguma dificuldade, e que dizem: "Eu quero crer em Deus; mostra-me que seja razoável crer nele." Mas evidência nenhuma convencerá a pessoa, que, por desejar continuar no pecado e no egoísmo, diz: "Desafio-te a provar que Deus existe." Afinal, a fé é questão moral e não intelectual. Se a pessoa não está disposta a aceitar, ela porá de lado todas e quaisquer evidências. (Luc. 6:31.)
Segundo, para fortalecer a fé daqueles que já crêem. Eles estudam as provas, não para crer, mas sim porque já crêem. Esta fé lhes é tão preciosa que aceitarão com alegria qualquer fato que a faça aumentar ou enriquecer.
Finalmente, para poder enriquecer nosso conhecimento acerca da natureza de Deus. Que maior objeto de pensamento e estudo existe do que ele?
Onde acharemos evidências da existência de Deus? Na criação, na natureza humana e na história humana. Dessas três esferas deduzimos as cinco evidências da existência de Deus:

1) O universo deve ter uma Primeira Causa ou um Criador. (Argumento cosmológico, da palavra grega "cosmos", que significa "mundo".)
2) O desígnio evidente no universo aponta para uma Mente Suprema. (Argumento teleológico, de "Teleos", que significa "desígnio ou propósito".)
3) A natureza do homem, com seus impulsos e aspirações, assinala a existência de um Governador pessoal. (Argumento antropológico, da palavra grega "anthropos", que significa "homem".)
4) A história humana dá evidências duma providência que governa sobre tudo. (Argumento histórico.)
5) A crença é universal. (Argumento do consenso comum.)

(a) O argumento da criação. A razão argumenta que o universo deve ter tido um princípio. Todo efeito deve ter uma causa suficiente. O universo, sendo o efeito, por conseguinte deve ter uma causa.
Consideremos nosso pequeno planeta e nele as várias formas de vida existentes, as quais revelam inteligência e desígnio divinos.
Naturalmente surge a questão: "Como se originou tudo isso?" A pergunta é natural, pois as nossas mentes são constituídas de tal forma que esperam que todo efeito tenha uma causa. Logo, concluímos que o universo deve ter tido uma Primeira Causa, ou um Criador. "No princípio — Deus" (Gên. 1:1).
Dum modo singelo este argumento é exposto no seguinte incidente:
Disse um jovem cético a uma idosa senhora: — Outrora eu cria em Deus, mas agora, desde que estudei filosofia e matemática, estou convencido de que Deus não é mais do que uma palavra oca.
— Bem — disse a senhora — é verdade que eu não aprendi essas coisas, mas desde que você já aprendeu, pode me dizer donde veio este ovo?

— Naturalmente duma galinha — foi a resposta.
— E donde veio a galinha?
— Naturalmente dum ovo.
Então indagou a senhora: — Permita-me perguntar: qual existiu primeiro, a galinha ou o ovo?
— A galinha, por certo — respondeu o jovem.
— Oh, então, a galinha existia antes do ovo?
— Oh, não, devia dizer que o ovo existia primeiro.
— Então, eu suponho que você quer dizer que o ovo existia antes da galinha.
O moço vacilou: — Bem, a senhora vê, isto é, naturalmente, bem, a galinha existiu primeiro.
— Muito bem — disse ela —, quem criou a primeira galinha de que vieram todos os sucessivos ovos e galinhas?
— Que é que a senhora quer dizer com tudo isto? — perguntou ele.
— Simplesmente isto — replicou ela: — Digo que aquele que criou o primeiro ovo ou a primeira galinha é aquele que criou o mundo. Você nem pode explicar, sem Deus, a existência dum ovo ou duma galinha, e ainda quer que eu creia que você pode explicar, sem Deus, a existência do mundo inteiro!
(b) O argumento do desígnio.

O desígnio e a formosura evidenciam-se no universo; mas o desígnio e a formosura implicam um arquiteto; portanto, o universo é a obra dum Arquiteto dotado de inteligência suficiente para explicar sua obra. O grande relógio de Estrasburgo tem, além das funções normais dum relógio, uma combinação de luas e planetas que se movem, mostrando dias e meses com a exatidão dos corpos celestes, com seus grupos de figuras que aparecem e desaparecem com regularidade igual ao soarem as horas no grande cronômetro.
Declarar não ter havido um engenheiro que construiu o relógio, e que este objeto "aconteceu", seria insultar a inteligência e a razão humana. É insensatez presumir que o universo "aconteceu", ou, em linguagem cientifica, que procedeu "do concurso fortuito dos átomos"!

Suponhamos que o livro "O Peregrino" fosse descrito da seguinte maneira: o autor tomou um vagão de tipos de imprensa e com pá os atirou ao ar. Ao caírem no chão, natural e gradualmente se ajuntaram de maneira a formar a famosa história de Bunyan. O homem mais incrédulo diria: que absurdo! E a mesma coisa dizemos nós das suposições do ateísmo em relação à criação do universo.

O exame dum relógio revela que ele leva os sinais de desígnio porque as diversas peças são reunidas com um propósito prévio. Elas são colocadas de tal modo que produzem movimentos e esses movimentos são regulados de tal maneira que marcam as horas. Disso inferimos duas coisas: primeiramente, que o relógio teve alguém que o fez, e em segundo lugar, que o seu fabricante compreendeu a sua construção, e o projetou com o propósito de marcar as horas. Da mesma maneira, observamos o desígnio e a operação dum plano no mundo e, naturalmente, concluímos que houve alguém que o fez e que sabiamente o preparou para o propósito ao qual está servindo.
O fato de nunca termos observado a fabricação dum relógio não afetaria essas conclusões, mesmo que nunca conhecêssemos um relojoeiro, ou que jamais tivéssemos idéia do processo desse trabalho. Igualmente, a nossa convicção de que o universo teve um arquiteto, de forma nenhuma sofre alteração pelo fato de nunca termos observado a sua construção, ou de nunca termos visto o arquiteto.
Do mesmo modo a nossa conclusão não se alteraria se alguém nos informasse que "o relógio é resultado da operação das leis da mecânica e explica-se pelas propriedades da matéria". Ainda assim teremos que considerá-lo como obra dum hábil relojoeiro que soube aproveitar essas leis da física e suas propriedades para fazer funcionar o relógio. Da mesma forma, quando alguém nos informa que o universo é simplesmente o resultado da operação das leis da natureza, nós nos vemos constrangidos a perguntar: "Quem projetou, estabeleceu e usou essas leis?" Isso, em razão de ser implícita a presença de um legislador uma vez que existem leis.
Tomemos, para ilustrar, a vida dos insetos. Há uma espécie de escaravelho chamado "Staghom" ou "Chifrudo". O macho tem magníficos chifres, duas vezes mais compridos do que o seu corpo; a fêmea não tem chifres. No estágio larval, eles enterram-se a si mesmos na terra e, silenciosamente, esperam na escuridão pela sua metamorfose. São naturalmente meros insetos, sem nenhuma diferença aparente e, no entanto, um deles escava para si um buraco duas vezes mais profundo do que o outro. Por quê? Para que haja espaço para os chifres do macho se desenvolverem com perfeição. Por que essas larvas, aparentemente iguais, diferem assim em seus hábitos? Quem ensinou o macho a cavar seu buraco duas vezes mais profundo do que o faz a fêmea? é o resultado dum processo racional? Não, foi Deus, o Criador, quem pôs naquelas criaturas a percepção instintiva que lhes seria útil.
De onde recebeu esse inseto a sua sabedoria? Alguém talvez pense que a herdara de seus pais. Mas um cão ensinado, por exemplo, transmite à sua descendência sua astúcia e agilidade? Não.
Mesmo que admitamos que o instinto fosse herdado, ainda deparamos com o fato de que alguém havia instruído o primeiro escaravelho chifrudo. A explicação do maravilhoso instinto dos animais acha-se nas palavras do primeiro capítulo de Gênesis: "E disse Deus" — isto é: a vontade de Deus. Quem observa o funcionamento dum relógio sabe que a inteligência não está no relógio mas sim no relojoeiro. E quem observa o instinto maravilhoso das menores criaturas, concluirá que a primeira inteligência não era a delas, mas sim do seu Criador, e que existe uma Mente controladora dos menores detalhes da vida.
(c) O argumento da natureza do homem. O homem dispõe de natureza moral, isto é, a sua vida é regulada por conceitos do bem e do mal. Ele reconhece que há um caminho reto de ação que deve seguir e um caminho errado que deve evitar. Esse conhecimento chama-se "consciência". Ao fazer ele o bem, a consciência o aprova; ao fazer ele o mal, ela o condena. A consciência, seja obedecida ou não, fala com autoridade. Assim disse Butier acerca da consciência: "Se ela tivesse poder na mesma proporção de sua autoridade manifesta, governaria o mundo, isto é, se a consciência tivesse a força de pôr em ação o que ordena, ela revolucionaria o mundo." Mas acontece que o homem é dotado de livre arbítrio e, portanto, pode desobedecer àquela voz íntima. Mesmo estando mal orientada, sem esclarecimento, a consciência ainda fala com autoridade, e faz o homem sentir sua responsabilidade.
"Duas coisas me impressionam", declarou Kant, o grande filosofo alemão, "o alto céu estrelado e a lei moral em meu interior."
Qual a conclusão que se tira deste conhecimento universal do bem e do mal? Que há um Legislador que idealizou uma norma de conduta para o homem e fez a natureza humana capaz de compreender esse ideal. A consciência não cria o ideal; ela simplesmente testifica acerca dele, registrando a sua conformidade ou não-conformidade.
Quem originalmente criou esses dois poderosos conceitos do bem e do mal? Deus, o Justo Legislador!

Qual é a conclusão que podemos tirar desse sentimento de responsabilidade? Que o Legislador é também um Juiz que recompensar os bons e castigar os maus. Aquele que impôs a lei finalmente defenderá essa lei.
Não somente a natureza moral do homem, como também todos os aspectos da sua natureza testificam da existência de Deus. Até as religiões mais degradadas demonstram o fato de que o homem, qual cego, tateando, procura algo que sua alma anela. A fome física indica a existência de algo que a possa satisfazer. Quando o homem tem fome, essa fome indica que há alguém ou algo que o possa satisfazer. A exclamação, "a minha alma tem sede de Deus" (Sal. 42:2), é um argumento a favor da existência de Deus, pois a alma não enganaria o homem com sede daquilo que não existisse. Assim disse certa vez um erudito da igreja primitiva: "Para ti nos fizeste, e nosso coração estará inquieto enquanto não encontrar descanso em ti."
(d) O argumento da história. A marcha dos eventos da história universal fornece evidência de um poder e duma providência dominantes. Toda a história bíblica foi escrita para revelar Deus na história, isto é, para ilustrar a obra de Deus nos negócios humanos.
Especialmente o modo de Deus tratar com os indivíduos fornece provas de sua ativa presença nos negócios humanos. Charles Bradiaugh, que foi em certo tempo o ateu mais notável na Inglaterra, desafiou o pastor Charles Hughá Price, para um debate.
Foi aceito o desafio e o pregador, por sua vez, desafiou o ateu da seguinte maneira: Como todos sabemos, Sr. Bradiaugh, "o homem convencido contra a própria vontade mantém sempre seu ponto de vista", e, visto que o debate, como ginástica mental que é, provavelmente não converterá a ninguém, proponho-lhe que apresentemos algumas evidências concretas da validade das reivindicações do cristianismo na forma de homens e mulheres redimidos da vida mundana e vergonhosa pela influência do cristianismo e pela do ateísmo. Eu trarei cem desses homens e mulheres, e desafio-o a fazer o mesmo.
Se o Sr. Bradiaughá não puder apresentar cem, contra os meus cem, ficarei satisfeito se trouxer cinqüenta homens e mulheres que se levantem e testifiquem que foram transformados duma vida vergonhosa pela influência dos seus ensinos ateus. Se não puder apresentar cinqüenta, desafio-o a apresentar vinte pessoas que testifiquem com rostos radiantes, como o farão os meus cem, que tenham um grande e novo gozo na sua vida elevada, em resultado dos ensinos ateus. Se não puder apresentar vinte, ficarei satisfeito se apresentar dez. Não, Sr. Bradiaugh, desafio-o a trazer um só homem ou uma só mulher que dê tal testemunho acerca da influência enobrecedora dos seus ensinos. Minhas pessoas redimidas trarão prova irrefutável quanto ao poder salvador de Jesus Cristo sobre as suas vidas redimidas da escravidão do pecado e da vergonha.
Talvez, senhor Bradiaugh, essa será a verdadeira demonstração da validade das reivindicações do cristianismo.
O Sr. Bradiaughá retirou o seu desafio!

(e) O argumento da crença universal. A crença na existência de Deus é praticamente tão difundida quanto a própria raça humana, embora muitas vezes se manifeste em forma pervertida ou grotesca e revestida de idéias supersticiosas. Esta opinião tem sido contestada por alguns que argumentam existirem raças que não têm a menor concepção de Deus. Mas o Sr. Jevons, autoridade no assunto de raças e religiões comparadas, diz que esta opinião, "Como é do conhecimento de todos os antropólogos, já foi para o limbo das controvérsias mortas... todos concordam que não existem raças, por mais primitivas que sejam, totalmente destituídas de concepção religiosa! Embora alguém cite exceções, sabemos que a exceção não inutiliza a regra. Por exemplo, se fossem encontrados alguns seres humanos inteiramente destituídos de todo sentimento humano e compaixão, isso não serviria de base para dizer que o homem é essencialmente uma criatura destituída de sentimentos. A presença de cegos no mundo não prova que todos os homens são cegos." Como disse William Evans: "o fato de certas nações não conhecerem a tabuada de multiplicação não afeta a aritmética."
Como se originou esta crença universal? A maior parte dos ateus parece imaginar que um grupo de teólogos se tenha reunido em sessão secreta na qual inventaram a idéia de Deus, a qual depois apresentaram ao povo. Mas os teólogos não inventaram Deus como também os astrônomos não inventaram as estrelas, nem os botânicos as flores. É certo que os antigos mantinham idéias erradas acerca dos corpos celestes, mas esse fato não nega a existência dos corpos celestes. E visto que a humanidade já teve idéias defeituosas acerca de Deus, isso implica que existe um Deus acerca do qual podiam ter noções errôneas.
Este conhecimento universal não se originou necessariamente pelo raciocínio, porque há homens de grande capacidade de raciocínio que também negam a existência de Deus. Mas é evidente que o mesmo Deus que fez a natureza, com suas belezas e maravilhas, fez também o homem dotado de capacidade para observar, através da natureza, o seu Criador. "Porquanto, o que se pode conhecer de Deus, neles está manifesto; pois Deus lho manifestou. As perfeições invisíveis dele, o seu poder eterno, e a sua divindade, claramente se vêem desde a criação do mundo, sendo percebidas pelas suas obras" (Rom. 1:19, 20). Deus não fez o mundo sem deixar certos sinais, sugestões e evidências claras, que falam das obras das suas mãos. "Mas os homens conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem deram graças, antes se enfatuaram nas suas especulações e ficou em trevas o seu coração insensato" (Rom. 1:21).
Esta crença universal em Deus é prova de quê? É prova de que a natureza do homem é de tal maneira constituída que é capaz de compreender e apreciar essa idéia, como o expressou certo escritor: "O homem é incuravelmente religioso", que no sentido mais amplo inclui: (1) A aceitação do fato da existência dum ser acima das forças da natureza. (2) Um sentimento de dependência de Deus como quem domina o destino do homem; este sentimento é despertado pelo pensamento de sua própria debilidade e pequenez e pela magnitude do universo. (3) A convicção de que se pode efetuar uma união amistosa e que nesta união ele, o homem, achará segurança e felicidade. Desta maneira vemos que o homem, por natureza, é constituído para crer na existência de Deus, para confiar na sua bondade, e para adorar em sua presença.
Este "sentimento religioso" não se encontra nas criaturas inferiores. Por exemplo, perderia seu tempo quem procurasse ensinar religião ao mais elevado dos tipos de símios. Mas o mais inferior dos homens pode ser instruído nas coisas de Deus. Por quê? Falta ao animal a natureza religiosa — não é feito à imagem de Deus; o homem possui natureza religiosa e procura um objeto de adoração.
Nesta primeira parte podemos constatar provas irrefutáveis, da existência de Deus, agora na segunda parte vamos falar sobre sua existência negada, um confronto direto com o ateísmo.

10 de janeiro de 2011

Realmente Deus Existe!


A minha maior intenção ao criar este blog é justamente provar para todos que Deus existe. Claro que em alguns casos todas as provas não serão suficientes para mudar a opinião das pessoas que pensam o contrario, mas disso já fui avisado: "Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus." II Coríntios 4:4. Mas pelo menos fiz minha parte e de mim Deus não cobrará. Neste blog tratarei sobre tudo que envolve "Deus" enfim tudo sobre Teologia, Religião, Passando por Escatologia e outros temas atuais que venham ter conexão com nosso principal assunto: Deus Existe. Agora como primeiro post, nada melhor que honrar o nome do blog, então veja agora o post: Deus Existe!